Finalmente estamos de volta!! ^^
Como vocês sabem, eu e a Anna tivemos um meio de ano bem
tumultuado, ela com a faculdade e eu com mudança de apartamento. Mas agora
estamos de volta com os posts de dicas e curiosidades sobre nossos queridos
BJDs, aqui no Make Me Real Blog.
Esses dias que passei longe não tive tempo algum pra dedicar as criaturinhas de
resina, nem pra foto, nem pra foto história (coisa que tô sentindo uma falta terrível
OO) o que por enquanto me impede de postar qualquer tutorial ou dica.
Então, por hoje vamos conversar um pouco a respeito da comunidade dollística e dessa vez escrevi sobre alguns
tabus não verbalizados, mas que já vi por aí, pra que os novos colecionadores
compreendam e não caiam neles e nem se deixem abater por isso. Ou pros antigos colecionadores,
que ainda não mudaram sua postura, façam uma auto avaliação e repensem suas
atitudes no hobby.
E ai, preparados pra saber um pouco mais a respeito desse
assunto?
- Dolls de segunda mão,
devo comprar?
Resolvi começar com esse assunto, porque vai direto ao
quesito compra de dolls, que é um dos primeiros passos que levam muitos a fazer
parte da comunidade ativamente.
Muita gente tem medo de começar comprando (ou de adquirir ao
longo do tempo) um doll de segunda mão por várias razões.
Confesso que comecei com um BJD direito da loja, mas na
época em que entrei pro hobby não tinha contado com nenhum dono, nem conta no
fórum Den of Angels onde o mercado de segunda mão é maior, pra pensar em
comprar um BJD de um dono e não da loja.
Hoje é mais fácil ter acesso a vendas de donos e a fóruns
como o Den of Angels ou o nosso nacional, Resin Heaven. Vez ou outra aparecem alguns
disponíveis a venda por diversos motivos: desde o dono largando o hobby a querer
mudar o modelo do personagem.
De qualquer forma, serei sincera em dizer que, atualmente
prefiro adquirir um doll em bom estado de segunda mão, pelas vantagens: O envio
é mais rápido porque ele já está pronto e em mãos. Se o vendedor for uma pessoa
cuidadosa, ele certamente virá sem dano algum e muitos parcelam a venda (layaway)
em até umas 4 vezes, coisa que diversas lojas ainda não fazem.
Existe também o caso d’eu querer loucamente apenas a head de
um modelo e não gostar do corpo e preferir outro pro seu personagem e a venda
de segunda mão possibilita isso, que são as chamadas splits.
Mas claro, como já explicamos aqui no Blog, é sempre bom
pesquisar bem e conferir o estado do doll antes de decidir comprá-lo, pra
evitar futuros aborrecimentos. Podem conferir a respeito de compras de dolls de segunda mão aqui nesse post.
Johann - Meu BJD de segunda mão que comprei da Anna G. <3
Então, o que quero dizer não é você deve ou não começar
comprando BJDs de segunda mão e sim que deve fazer o que for melhor pra si.
- Baratear doll, posso?
Uma máxima que sempre usamos e defendemos é: O dinheiro é
seu e tu faz com ele o que quiser.
Tendo isso em mente, vamos a um tópico polemico no fórum
nacional: Baratear doll.
O que quer dizer isso? Explicamos:
Digamos que quer muito um doll, que é uma cabeça ultra mega
blaster limitada (ou apenas que a cabeça já é bem alta pra sua renda, mesmo
sendo uma bem comum) e mesmo se juntasse durante um bom tempo, não teria como
obter o dito inteiro com corpo, head e itens, pelo valor total dele.
Fazer o que? Deixar de tê-lo porque sua renda não bate e
procurar um hobby que cabe no seu bolso?
Bom, apesar de já ter visto colecionadores dizerem isso,
JAMAIS concordaremos com essa mentalidade. Ditar o que uma pessoa pode fazer ou
não com seu próprio tempo livre e querer que alguém não entre em um hobby pela
pessoa não ter uma renda ‘x’ é discriminação.
Até porque, acreditamos que quando queremos algo, lutamos pra ter
aquilo. No caso de hobby, pode ser economizando nos itens extras em que
gastamos, sem claro, abrir mão dos artigos de primeira necessidade, porque
também não adianta nada comprar um doll inteiro de uma loja super cara, e se enfiar
em dívidas com todo o resto na vida pessoal.
Ou seja, se é possível pra você, após avaliar sua renda e
suas economias, comprar pelo menos a head do BJD, resta uma segunda opção: Um
corpo de uma loja mais barata.
E aqui chegamos ao ‘baratear um doll’.
O corpo em lojas mais baratas, geralmente em lojas chinesas,
tem uma diferença considerável no preço. Obviamente por um valor menor, não
poderia esperar a mesma qualidade. Nesses casos a resina é mais fina, o que
deixa o corpo mais delicado e suscetível a quebrar quando d’uma queda ou
pancada e a amarelar mais rápido que um corpo feito com resina coreana ou a resina
resistente da Volks (loja japonesa mais sobre a Volks no post da Anna G, aqui).
Mas se esses fatores não te incomodarem e o valor do corpo
nessas lojas couber na sua carteira, seja feliz!
Leve seu doll pra casa e divirta-se com ele! Não é nenhum ‘crime
contra a etiqueta’ do hobby, embora algumas pessoas acreditem que sim. O
importante é você estar satisfeito com sua compra, sem se sacrificar de um modo
desnecessário sob seu ponto de vista.
Alguns gostam de apontar os dedos pra outros, dentro de
hobby então, é um comportamento clássico. Esses mesmos adoram pregar o que é
legal, o que é certo, o que é cool e parece que se esquecem que o principal
objeto de se ter um doll é o passatempo.
Uma diversão, algo pra te deixar tranqüilo e dar prazer no
seu tempo livre e não uma dor de cabeça ou frustração a mais. Chegamos a ler
numa determinada discussão que ‘baratear’ seu doll ‘é falta de amor próprio’.
Como se o fato de não deixar de ir num cinema, se divertir
com amigos, comprar aquele sapato que queria ou pagar a conta do cabeleireiro,
fizesse de ti um dono que se ama menos. Apenas porque podia ter economizado esse
dinheiro pra comprar um corpo ‘original’ pro seu BJD.
Nós achamos o contrário: se sacrificar coisas importantes na
sua vida, como sair com amigos e se cuidar, pra juntar tudo pra comprar um doll
é mais preocupante.
Temos que lembrar que por mais importante que um hobby seja pro
colecionador, é ainda um hobby e a vida pessoal, sim, é que deve ser bem
cuidada. Claro que gastar a quantia equivalente a um doll certamente fará
alguém sacrificar certos luxos como roupas novas todo mês, jantar toda semana
em restaurantes legais ou até evitar comprar algo que não seja um artigo de
primeira necessidade como um eletrônico ou um jogo; mas falta de amor próprio
seria, na verdade, sacrificar tudo que se pode chamar de vida social apenas
para poder sair se gabando por aí de como seu doll é original.
Obvio que se prefere sacrificar tudo isso, sem sofrer, é uma
escolha. Mas não desejar agir assim não faz com que sofra de baixa estima, é
uma questão de prioridade, optar por comprar um corpo mais barato pro seu doll
e ser feliz com ele do mesmo jeito, certo?
Nesse caso de baratear o doll, não estamos falando sobre
recasts (cópias piratas). A esse
respeito escreveremos num futuro post.
Existe. Como, aliás, existe com qualquer artigo mais barato
que venha da China.
Nesse caso não sabemos dizer se o preconceito é somente
porque o doll ter uma qualidade inferior (o que não é desculpa porque isso é
problema só de quem comprou) ou se é algo mais profundo e vergonhoso, como
imaginar que aquele dono não tem uma renda tão grande pra estar nesse hobby.
Alguns colecionadores mais xiitas simplesmente esquecem que
outros podem somente gostar muito do modelo da loja chinesa X u Y e não porque
é mais barato. E mesmo se o fator for dinheiro, voltamos à máxima lá de cima: A
grana usada foi tua? Não? Então larga de ser besta e deixa o outro ser feliz.
Tem donos que dizem que não olham, não comentam e mal
conversam com donos de BJDs inferiores e ‘feios’ e infelizmente não me refiro apenas
às pessoas de fora do nosso país.
Olham torto e comentam o quanto o doll é horrendo, a
escultura ruim e como a resina é amarela e de baixa qualidade. E dizemos isso
com conhecimento de causa, pois já vimos e ouvimos tais comentários.
E não evitaremos falar aqui no nosso Blog, porque é algo
real, acontece muito e talvez, você que é novo no hobby, passe por isso um dia,
logo, devemos prepará-los caso se deparem com esse comportamento e o post texto
também serve de alerta pra quem ainda mantêm essa mentalidade rever seus
conceitos.
MaoZhao - Angell Studio (loja chinesa)
O hobby está aí pra
quem quiser entrar, como quiser, quando puder, com o doll de qual loja desejar.
Ninguém é obrigado a elogiar ou simpatizar com todos os donos ou/e seus dolls,
mas um pouco de respeito faz bem em qualquer comunidade. Aliás, educação é
questão social e algo bem maior que apenas regra de etiqueta de um mundinho de
hobby.
Mas se deseja comprar um doll original de uma loja chinesa,
pesquise a respeito da resina, tente descobrir sua resistência, se a loja é de
confiança e depois decida se quer esse modelo ou não. Independente de o motivo
ser visual (por gostar do molde) ou econômico (porque é mais barato) o
principal é ter em mente que vai gastar em algo que precisa gostar e ter
certeza se é isso mesmo que quer.
- E preconceito com
lojas caras, é possível?
Sim.
E vem em contra mão ao preconceito com as lojas chinesas.
Irônico e curioso, né?
Temos o preconceito contra quem compra BJDs mais baratos e
em contra partida, também contra quem compra os mais caros.
Geralmente, mas não somente, o nariz torto vem de quem
possui os dolls mais baratos. Às vezes o motivo é até justificável, mas não
perdoável.
Tais donos alegam que os os colecionadores de BJDs mais
caros, os olham feio e destratam. Ou que ignoram os seus e a eles por terem
itens mais barato e não da marca ‘x’.
O problema é quando julgam a todos os donos da marca ‘x’ como
aqueles que os destrataram, ou quando automaticamente acham que estão sendo ignorados
por culpa dos colecionadores que preferem os dolls mais caros, preferência essa
vindo, na maioria das vezes, simplesmente de gosto pessoal pelo estilo da loja
e não necessariamente pelo valor a ele dado.
Não possuo muitos dolls da loja mais difícil de comprar, e
por conseqüência mais cara (Volks), mas já vi muitos compradores sofrerem com
comentários maldosos a respeito do quanto gastam com seus BJDs ou itens. Muitos, inclusive,
costumam ser etiquetados como ‘elitistas’ por esses outros colecionadores,
independente de suas opiniões ou forma de encarar o hobby – simplesmente por
terem um doll da Volks. O que é em si uma outra forma de preconceito.
Como se o fato de poderem pagar (por terem uma renda melhor)
e por isso gastar mais fosse errado.
Mais uma vez: Se não está sacrificando necessidades básicas,
qual o problema? Quem tá pagando, afinal?
SD17 Williams - Limitado da Volks
Os comentários são diversos, desde: o doll da loja ‘x’, ‘y’,
‘z’, é feio, cabeçudo, sem graça, até algo como: ‘Fulano só compra dessa loja
pra ser famoso’.
Porque alguns donos acham que quando se compra o doll da
Volks (ou insira aqui outra loja famosa) se ganha fama instantânea e que essa
vai mudar o mundo de algum modo.
Se cada um fosse feliz com o que tem e o que escolheu pra
si, o importante seria o que cada um sente a respeito do seu próprio BJD e não
o que a comunidade vai pensar, o quanto vai adorar meus personagens, ou meu
doll caro da loja tal ou ainda o quanto odeiam e/ou ignoram meu da loja
‘fulana’ porque ele é mais barato.
Não podemos mudar a cabeça das pessoas, né? Mas se
aceitarmos mudar um pouquinho a nossa, o hobby se tornará mais prazeroso pra si
e isso vai se espalhar aos poucos, deixando um clima mais harmônico e agradável
pra todos. São pequenos atos que fazem a grande diferença e pra mudar as
coisas, precisamos primeiro consertar o que está errado em nós.
- Comprar um doll só
pra ter?
Certa vez, fui acusada por uma colecionadora de querer
comprar um doll ‘apenas para ter’.
Nem entrarei no mérito de como isso é redundante, tendo em
vista que seja por qual motivo for que comprar um BJD, automaticamente o terei.
Darei a isso uma luz sobre mais um tabu estúpido que
percebi por parte de algumas pessoas e confesso, já tive minha cota de também
pensar como elas.
Quando se compra dolls pra encarnar personagens que já
existem escritos e cujo boneco será todo customizado pra entrar nessa
personagem, é complicado imaginar que alguns colecionadores querem BJDs apenas
porque sim.
O ‘sim’ aqui quer dizer: porque acham bonitos, porque
encaram como objetos de arte, porque colecionam várias coisas, inclusive BJDs,
ou simplesmente porque gostaram de um em especial e querem tê-los.
Simples assim, sem personagem, sem história e quiçá sem um
nome próprio aquém do modelo da loja.
Há alguns anos percebia comentários de membros novos na
comunidade dizendo que se sentiam excluídos por seus dolls não terem um
background, ou ser um personagem tão antigo, quanto de outros donos. Como se
pra fazer parte do grupo precisassem que seu boneco/boneca encarnasse uma
história já pronta, já montada ou mesmo que imediata. Pra ser bem quisto o BJD precisaria de uma
personagem pra vesti-lo.
Depois de um tempo analisando cheguei a conclusão de que essa
é uma maneira limitada de se pensar.
O costume de comprar doll pra encarnar personagens é mais
ocidental do que oriental (e a ironia é que eles foram criados no oriente, olha
só). Nesses países muitos donos apenas dão um nome ao seu BJD.
Isso não quer dizer que se apegam, ou gostam menos deles que
nós, ocidentais. É apenas uma questão de cultura, de gosto e de comportamento.
Notei o forte preconceito contra comprar um doll apenas por
achar o modelo bonito, sem personagem em mente, quando finalmente abri mão de
pensar de modo tão tacanho e me deixei ser feliz, do meu jeito, aos meus
moldes, na comunidade. Então, fui criticada por outra dona, que me disse as
palavras já citadas, que eu ‘compraria um doll só por ter’.
Sim, eu comprei.
Não apenas um, mas muitos outros de uns tempos pra cá.
Aliás, comprei meu último doll, completamente diferente do que tinha imaginado
a principio pra uma personagem já criada, apenas por achar o modelo bonito. O
mais legal é que antes nem curtia esse modelo, mas graças às belas
customizações de donos (incluindo a Anna G daqui do blog que tem um) desejei comprá-lo
e adaptar a personagem a ele.
E digo mais: se achar algum outro BJD que eu goste do molde
apenas por ser bonito e não tiver nenhum personagem em mente pra montá-lo, ou
usar como desculpa pra adquirir, o compro. Tendo condições pra isso, sim, o
farei. Apenas pra tê-lo.
Dimi - Meu BJD de segunda mão (também pela Anna G.) que não apenas comprei só porque achei o modelo lindo, como também adaptei o personagem a ele e não o contrário. Tapa na cara da sociedade? X'D
O mais importante é como me divirto com meus dolls, como
gosto de customizá-los e imaginá-los e não como outros colecionadores consideram
certo ou adequado.
Esses não são todos os tabus velados que já vimos, existem
ainda muitos outros, que falaremos em mais posts e você que está lendo e já foi
vítima ou apenas presenciou algum comportamento estranho entre os colecionadores,
pode sugerir o tema aqui nos comentários, pra que possamos escrever a respeito
e tentar deixar claro de uma vez por todas:
Isso é apenas um hobby, não existe um jeito certo ou errado,
apenas o jeito que lhe convêm. O jeito divertido, criativo.
Beijinhos a todos que continuam nos acompanhando e até
breve!
^^/
4 comentários:
Fran, que delicia esse texto.
Já estava morrendo de saudades do blog, e você resolveu voltar com tudo!
O texto é maravilhoso, e se mais pessoas pensassem como você tudo seria mais divertido, inclusive fora do hobby.
Já senti algumas vezes medo de ser discriminada por manter meus dolls com nome da loja, e ter comprado mais por eles representarem um personagem já famoso (e que eu gosto) do que para dar corpo a um personagem próprio.
E nem é por não saber escrever/criar, já que escrevo contos e outros textos a mais de 10 anos. Simplesmente porque eu gosto de um personagem existente e prefiro criar estórias para ele do que criar um novo....
Graças a deus nunca encontrei alguém que me tratasse mal por causa disso, o que me deixou muito mais tranquila.
Outro preconceito que eu vejo acontecendo (mais do que o de marca), é o elitismo de Face-up.
Algumas pessoas parecem acreditar que se você não é um prodígio e nasceu sabendo fazer face-up, você deveria pagar alguém para fazer isso.
Acho isso um absurdo muito grande, afinal, todo mundo tem que começar por algum lugar né? E praticando tudo melhora. Por mais difícil que possa parecer.... lol
Acho que se a pessoa não está prejudicando ninguém, não está cometendo crimes e está feliz, você pode fazer o que bem entender com seu doll e ser feliz!
Acho que todos entramos no hobby por amar dolls, então não tem porque ficarmos fazendo confusão a toa né?
Estou ansiosa pelos próximos textos!
Excelente texto... Realmente as pessoas se prendem por coisas bobas... Mas o mais importante é estarmos bem com nós mesmas e com nossos dolls/hobby/etc. ^^
Assino embaixo de tudo o que foi postado.
É muito triste ver como o hobby vai apodrecendo por coisas tão banais, e eu digo isso porque vi acontecer na cidade aonde morava até ano passado e na que estou morando agora. Ninguém mais se fala e não se reúnem. É uma pena.
Uma coisa que também acontece e vocês poderiam comentar é sobre preconceito com certas lojas, independente do preço, como a Dream of Doll. Eu digo porque tenho doll de lá, gosto muito dele, porém muitas pessoas não conseguem ver os modelos com bons olhos (ou se tem, sente vergonha e vende depois, enfim...), pela popularidade da loja e tudo mais. :3
Fico feliz que o blog tenha voltado à ativa, e com um post que foi muito necessário, eu diria. :D
É isso.
Eu comentando nesse tópico 3 anos depois xD
Como todo hobby infelizmente essas coisas acontecem.
No meio cosplayer então nem se fala, é uma inveja, ciúmes de personagens, é cada idiotice u.u'
A minha primeira BJD eu comprei pq amei o modelo, eu nem tinha personagem pra ela, até ela chegar. E sim, me inspirei num personagem já existente.
Não vejo problema nisso. Assim como algumas lojas lançam modelos de Dolls como a Bela e a Fera, Kuroshitsuji, Alice, etc... e me fala se isso não é inspiração e personagem pronto já!? Claro e daí?
Não sei pq as pessoas implicam tanto com isso.
Gostei desse post. Aliás, de tudo nesse blog :3
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